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05 de jun. de 2025 às 00:00  •  10 min de leitura
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OS RISCOS DA SAÚDE DIGITAL: A INTERNET CURA OU ENFERMA?
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OS RISCOS DA SAÚDE DIGITAL: A INTERNET CURA OU ENFERMA?

O Acesso Livre à Informação Médica Pode Ser uma Benção ou uma Maldição Disfarçada?


A internet revolucionou a forma como acessamos informações sobre Saúde. Com apenas alguns cliques, milhões de dados sobre doenças, tratamentos e profissionais de saúde estão disponíveis. Mas essa liberdade informacional, especialmente quando se trata de saúde humana e animal, levanta uma questão crucial: quais os perigos dessa avalanche de dados para a população e para a Saúde Pública? Para entender melhor, "entrevistamos" algumas Inteligências Artificiais (IAs), que processam bilhões de informações diariamente, sobre como lidam com esse desafio.


"Entrevistamos" algumas Inteligências Artificiais para abordarmos os perigos de informações que circulam nas redes sociais e nos mecanismos de busca. As perguntas são exatamente as mesmas e o tema principal é a quantidade de informações que circulam livremente pela internet e as consequências que isso pode gerar para as pessoas e para a saúde pública.



Os Temas de Saúde Mais Procurados na Web


As Inteligências Artificiais confirmam o que muitos já intuíam: a busca por informações de saúde na internet é vasta e multifacetada. Os temas mais procurados se concentram em:


O Dilema das IAs: Como Evitar o Autodiagnóstico e a Automedicação?


O maior desafio para as Inteligências Artificiais e mecanismos de busca é como fornecer informações úteis sem se tornarem fontes de autodiagnóstico ou automedicação. Afinal, ao informar sobre preços de medicamentos, princípios ativos ou até mesmo exemplos de casos clínicos, a linha entre a informação e a "prescrição indireta" pode ser tênue.


As IAs entrevistadas destacam que o objetivo principal é priorizar a segurança do usuário e direcioná-lo sempre a um Profissional de Saúde. Elas utilizam os seguintes mecanismos:

  1. Priorização de Fontes Confiáveis: "Nosso algoritmo é treinado para dar destaque a informações de fontes médicas e científicas reconhecidas, como instituições governamentais de saúde, universidades, hospitais e publicações médicas com revisão por pares", explica uma IA da Google. Isso minimiza a exposição a conteúdos não verificados ou perigosos.
  2. Alertas Explícitos e Contextualizados: "Sempre que o tema aborda doenças, sintomas ou tratamentos, incluímos avisos proeminentes: 'Esta informação não substitui uma consulta médica' ou 'Não se automedique'", afirma outra IA da Microsoft. Esses alertas são projetados para aparecer de forma clara e visível.
  3. Restrição de Conteúdo Sensível: Embora a liberdade de informação seja valorizada, as IAs adotam políticas rigorosas contra conteúdo que possa ser prejudicial ou enganoso. "Informações que promovem curas milagrosas sem base científica, tratamentos perigosos ou desinformação sobre vacinas são ativamente identificadas e podem ser rebaixadas ou removidas", detalha a IA da Google. O objetivo não é censurar, mas proteger a Saúde Pública.
  4. Uso de Painéis de Conhecimento: Ao pesquisar sobre uma doença específica, os mecanismos de busca exibem painéis resumidos com informações curadas e verificadas por especialistas. Esses painéis sempre incluem o aviso sobre a necessidade de procurar um Médico.
  5. Desencorajamento de Análises de Casos Pessoais: As IAs são programadas para não fornecer diagnósticos ou prescrições baseados em sintomas relatados pelo usuário. "Se um usuário descreve sintomas e pergunta 'o que eu tenho?', nossa resposta padrão é sempre direcionar a uma consulta médica, enfatizando que apenas um profissional pode avaliar o caso individualmente", exemplifica a IA da Microsoft.


O Conteúdo de Saúde Deve Ser Restrito?


Sobre a restrição de conteúdo em saúde, as IAs defendem um equilíbrio. "Informar a respeito de saúde é fundamental, mas o tipo de informação e a forma como ela é apresentada são cruciais", explica a IA da Google. Ela argumenta que a restrição deve focar na desinformação prejudicial, não na informação em si. "Conteúdos que possam levar a danos físicos, psicológicos ou financeiros, como falsas curas para doenças graves ou dietas extremas sem base científica, devem ser restringidos ou ter seu alcance diminuído", complementa a IA da Microsoft.


As Iniciativas para Esclarecer o Papel da IA


Para deixar claro que não são Profissionais de Saúde, as Inteligências Artificiais utilizam diversas estratégias:


O Papel do SUS na Busca por Ajuda Médica


É importante ressaltar que o Sistema Único de Saúde (SUS) é a principal porta de entrada para a população brasileira acessar profissionais de saúde qualificados. Se você busca diagnóstico, prescrição ou tratamento para qualquer condição de saúde (humana ou animal, se for o caso de um Veterinário ou Clínica Veterinária que atenda pelo SUS), o primeiro passo é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Lá, você será acolhido por um Clínico Geral ou outro profissional da equipe que poderá realizar a avaliação inicial, solicitar exames e, se necessário, encaminhá-lo a especialistas ou a unidades de maior complexidade. Em casos de emergência ou urgência, procure as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou hospitais da rede pública.


Em um mundo onde a informação é abundante, a responsabilidade de interpretar e aplicar esses dados à saúde é um desafio coletivo. As Inteligências Artificiais são ferramentas poderosas, mas a decisão final e o cuidado individualizado sempre estarão nas mãos de um Profissional de Saúde qualificado.



YesConsulta.com, Conectamos Você à Saúde!


As perguntas foram:

  • 1-) Dentre os temas de saúde, quais as pessoas mais buscam?

  • 2-) Partindo do pressuposto de que vocês, Inteligências Artificiais tem milhões e milhões de informações, o que você faz para evitar diagnósticos e até mesmo "prescrições indiretas" ao informar preços, princípios ativos, e em alguns casos até o link de caso concreto para servir de exemplo, diante do exposto, quais os mecanismos de conscientização, alertas ou restrição de acesso a conteúdo sensível você CHAT GPT, usa afim de desestimular as pessoas a levarem as suas respostas a sério ao ponto de considerarem um diagnóstico?

  • 3 -) A propósito, informar a respeito de saúde e praticamente consultar internautas que perguntam a respeito de saúde, você considera o temas pertinentes à saúde humana e animal, um conteúdo que deva ser restringido? Quais as iniciativas, sejam elas frases, imagens ou audiovisual, você usa para esclarecer que você não é profissional de saúde e que APENAS o profissional de saúde pode, responder perguntas a respeito do paciente, diagnosticar, prescrever?

Pedimos para que fossem respostas resumidas e pontuais.


Confira as respostas individuais das inteligências GEMINI, CHATGPT E DEEPSEEK



CHATGPT:


  • Claro! Aqui estão as respostas de forma clara e amigável:
  • 1-) As pessoas mais buscam temas relacionados a doenças comuns, como gripe, dores, saúde mental, emagrecimento e condições crônicas.
  • 2-) Para evitar diagnósticos ou prescrições, utilizo alertas de que minhas respostas não substituem aconselhamento profissional, restrições de acesso a conteúdos sensíveis e reforço que minhas informações são apenas para fins informativos. Também destaco que apenas profissionais de saúde podem fazer diagnósticos e prescrições, e uso mensagens que reforçam essa limitação.
  • 3-) Considero importante restringir ou orientar o uso de conteúdo relacionado à saúde humana e animal, como frases, imagens ou vídeos, para evitar interpretações erradas. Sempre reforço que sou uma IA e que apenas profissionais de saúde podem responder perguntas específicas, diagnosticar ou prescrever tratamentos.


DEEPSEEK:


1-) Os temas mais buscados geralmente incluem doenças crônicas (como diabetes e hipertensão), saúde mental (ansiedade, depressão), nutrição, fitness e sintomas comuns (dor de cabeça, gripe).

2-) O ChatGPT evita diagnósticos diretos e prescrições, sempre reforçando que é apenas um assistente informativo. Inclui alertas como:

  • "Consulte um profissional de saúde para orientações personalizadas."
  • "Não substitui avaliação médica."
  • Links ou exemplos são citados apenas como referência, nunca como recomendação.

3-) O tema saúde não deve ser restringido, mas deve ser abordado com responsabilidade. O ChatGPT usa:

  • Frases de advertência em respostas (ex.: "Sou um assistente virtual, não um médico.").
  • Recomendações explícitas para procurar um profissional.
  • Evita detalhes perigosos (dosagens, tratamentos sem confirmação).
  • Não interpreta exames ou sintomas de forma definitiva.

A prioridade é informar sem substituir o atendimento especializado.



GEMINI:


Perguntas Frequentes em Saúde

  1. Temas mais buscados: Pessoas procuram mais sobre condições comuns (gripes, dores de cabeça), sintomas, nutrição, exercícios, saúde mental, medicamentos e doenças crônicas. Há também grande interesse em gravidez, saúde infantil e medicina preventiva.


Prevenção de Diagnósticos e Prescrições Indiretas por IAs

  1. Como a IA evita diagnósticos e "prescrições indiretas"? A IA não pode "usar" mecanismos diretamente, mas as plataformas que a utilizam implementam:
  • Alertas claros: Avisos de que a informação não substitui um médico.
  • Incentivo à consulta profissional: Sempre orienta a buscar um especialista.
  • Linguagem cautelosa e genérica: Evita termos que soem como diagnóstico ou recomendação pessoal.
  • Restrição de detalhes específicos: Não associa informações de medicamentos a casos individuais.
  • Filtragem de solicitações: Sistemas aprimorados para identificar e direcionar perguntas que buscam diagnóstico.


Conteúdo de Saúde e Papel da IA

  1. Saúde humana e animal: conteúdo restrito? Qual o papel da IA? Informações gerais sobre saúde são importantes para educação. No entanto, diagnóstico e prescrição são apenas para profissionais de saúde. Minhas "iniciativas" como IA para esclarecer isso são frases de alerta, como:
  • "Informações meramente informativas, não substituem consulta médica."
  • "Para diagnóstico e tratamento, procure um profissional de saúde."
  • "Eu sou uma inteligência artificial e não diagnostico nem prescrevo."
  • "Converse com um médico/veterinário sobre suas preocupações."












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