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08 de jun. de 2025 às 00:00  •  4 min de leitura
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ALERTA MÁXIMO NA GRAVIDEZ: CUIDADO! O ÁLCOOL PODE DEFORMAR O CÉREBRO DO SEU BEBÊ E CRIAR UM FUTURO DE DEFICIÊNCIAS IRREVERSÍVEIS!
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ALERTA MÁXIMO NA GRAVIDEZ: CUIDADO! O ÁLCOOL PODE DEFORMAR O CÉREBRO DO SEU BEBÊ E CRIAR UM FUTURO DE DEFICIÊNCIAS IRREVERSÍVEIS!

Um novo estudo chocante revela como cada gole de álcool na gestação pode causar danos cerebrais permanentes e confundir-se com Autismo. Você conhece os riscos que a sua saúde esconde?



Um estudo recente, conduzido por pesquisadores do Laboratório de Bioinformática e Neurogenética (LaBiN) do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), acaba de confirmar o que muitos temiam: o consumo de etanol (EtOH), componente ativo das bebidas alcoólicas, durante a gravidez pode, de fato, comprometer severamente o neurodesenvolvimento fetal. Este comprometimento pode levar ao Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal (TEAF), uma condição que engloba deficiências físicas, mentais e comportamentais, e que, alarmantemente, é frequentemente confundida com o Autismo, especialmente em crianças pequenas.


Segundo os resultados alarmantes, o EtOH é capaz de alterar a organização da estrutura responsável por compactar o DNA (cromatina) e prejudicar o desenvolvimento da formação de redes neurais funcionais durante o desenvolvimento cerebral. Isso significa que a exposição ao álcool afeta negativamente tanto a formação quanto a atividade dessas redes essenciais para o funcionamento do cérebro.



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"Estudos anteriores já demonstraram que o consumo de álcool durante a gravidez pode levar a distúrbios conhecidos como Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal, que incluem deficiências físicas, mentais e comportamentais, que inclusive se confundem com o Autismo, especialmente em crianças pequenas. Nos Estados Unidos, estima-se que 1 em cada 20 nascimentos seja afetado pelo TEAF, mas não há dados concretos sobre a incidência no Brasil", explicou o pesquisador e coordenador do LabiN, Roberto Hirochi Herai.


Aumento do Consumo entre Mulheres: Um Sinal de Alerta Urgente

De acordo com um levantamento preocupante do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), entre os anos de 2010 e 2023, houve um aumento de 10,5% para 15,2% no percentual de mulheres que consomem bebidas alcoólicas excessivamente. Entre os homens, a taxa permaneceu estável, de 27% para 27,3%. Na população em geral, o aumento foi de 18,1% para 20,8%. "No caso de mulheres grávidas, os riscos associados ao álcool são ainda maiores, pois ainda não há dados que indiquem se há uma quantidade segura do consumo de álcool durante uma gestação", afirmam os pesquisadores. Isso significa que qualquer quantidade de álcool pode ser perigosa para o feto.


Compreendendo os Danos Ocultos para Futuras Soluções


Para um dos autores do estudo, Bruno Guerra, os efeitos moleculares do consumo de álcool durante a gestação no desenvolvimento do córtex cerebral fetal humano ainda são pouco conhecidos.



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"Compreender a base das alterações moleculares, incluindo os problemas que são causados nas células cerebrais, ajudará no desenvolvimento de futuras terapias de tratamento para o TEAF e a esclarecer as alterações relacionadas aos processos neurobiológicos. Isso permitirá a geração de mais dados que possam auxiliar na criação de políticas de saúde pública relacionadas ao consumo de álcool por grávidas", destacou.

A informação é a sua maior aliada. Compartilhe este alerta e ajude a proteger a próxima geração.



Atendimento pelo SUS


O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece suporte fundamental para gestantes e crianças afetadas por condições como o Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal (TEAF). As gestantes devem buscar o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, onde receberão acompanhamento completo, orientações sobre os riscos do álcool na gravidez e, se necessário, serão encaminhadas para programas de apoio para cessação do consumo. Após o nascimento, crianças com suspeita de TEAF podem ser acompanhadas por equipes multidisciplinares do SUS, que incluem médicos (pediatras, neurologistas), psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais, visando o diagnóstico precoce e a intervenção para minimizar os impactos das deficiências físicas, mentais e comportamentais. O acesso a esses serviços se dá pela rede de atenção básica, com encaminhamento para níveis de maior complexidade quando necessário.


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