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10 de jun. de 2025 às 00:00  •  5 min de leitura
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BURNOUT: A EPIDEMIA QUE "RONDA" AS VIDAS DE MUITOS PROFISSIONAIS.
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BURNOUT: A EPIDEMIA QUE "RONDA" AS VIDAS DE MUITOS PROFISSIONAIS.

Seu limite é a sua maior riqueza: descubra agora como o esgotamento profissional está roubando a saúde de milhões de brasileiros e o que fazer para se proteger antes que seja tarde demais.



A Síndrome de Burnout, também conhecida como esgotamento profissional, já atinge mais de 30% dos trabalhadores brasileiros, segundo a International Stress Management Association (ISMA-BR). O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global da Doença, atrás apenas do Japão. O crescimento acentuado da síndrome reflete uma sociedade cada vez mais sobrecarregada, pressionada por metas inatingíveis e que negligencia o descanso. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 10% da população economicamente ativa sofre com Burnout.

Oficialmente reconhecida pela OMS e incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), a síndrome é caracterizada por exaustão física e mental, sensação de fracasso, distanciamento emocional e queda de produtividade. “É como um colapso da parte mental do indivíduo. Afeta desde a afetividade até as funções cognitivas, e tudo isso geralmente em decorrência do trabalho”, explica o Dr. Thyago Henrique, [médico] especialista em saúde mental pelo Hospital Israelita Albert Einstein.



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Segundo ele, a manifestação da síndrome vai muito além do cansaço. “A pessoa se torna mais irritada, o limiar de paciência diminui de forma absurda, afetando suas relações interpessoais. No entanto, o principal impacto está na produtividade, que despenca. A pessoa não quer ir trabalhar não por preguiça, mas por estresse, por medo. Mesmo quando vai, não rende como antes”, detalha.

Dr. Thyago também alerta para o uso crescente de substâncias como resposta ao esgotamento. “É muito comum o abuso de café, energéticos e agora até de [medicamentos] estimulantes como o Venvanse, usados na tentativa de manter a produtividade. Por isso, é extremamente prejudicial, porque não resolve a causa real e ainda traz outros riscos à saúde.”



Diagnóstico

O diagnóstico do Burnout é clínico e não exige [exames laboratoriais]. “Com uma boa anamnese, conseguimos identificar o quadro. Quanto antes for feito o diagnóstico e iniciada a intervenção, melhor o prognóstico. Dessa forma, o tratamento vai além de [remédio]: é comportamento, mudança de rotina e, principalmente, readequação do ambiente de trabalho”, afirma o [psiquiatra].

Em muitos casos, o afastamento temporário ou definitivo do ambiente hostil é necessário. “Não adianta medicar se a pessoa continua inserida na fonte do sofrimento. A melhora pode ser perceptível já nos primeiros dias longe do local. Às vezes, a pessoa sai de férias e no segundo dia já se sente outra”, relata.



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Outro ponto levantado pelo especialista é a cultura da produtividade sem limites. “Vivemos a geração do desempenho. Há uma pressão absurda por resultados, e o descanso vira luxo. Portanto, o Burnout não surge só de excesso de trabalho. Ambientes tóxicos, com bullying velado e relações hostis, também são gatilhos potentes”, explica.

Segundo o Dr. Thyago, há formas práticas de prevenção que começam dentro e fora do trabalho: “Sono de qualidade, pausas regulares, [atividade física], interação com colegas e ambientes que respeitem os limites individuais são fundamentais. São atitudes simples que fazem toda a diferença”.



Para ele, o aumento da discussão sobre o tema nas redes sociais e na mídia tem sido positivo. “Antes, Burnout era visto como frescura. Hoje há mais conscientização. Assim como, quando uma figura pública revela que está passando por isso, ajuda a legitimar o sofrimento de pessoas comuns. Isso tem um papel importante na quebra do preconceito.”

Sendo assim, ele ressalta que a principal chave para combater o problema é a valorização da [Saúde Mental]. “Respeitar os próprios limites é essencial. Desse modo, o trabalho não pode estar acima da sua [saúde]. Não adianta ter um cargo importante, um bom salário, se você não tem saúde para usufruir disso. O Burnout cobra um preço alto demais”, finaliza.


Atendimento pelo SUS

A Síndrome de Burnout é reconhecida como uma Doença relacionada ao trabalho e, como tal, o atendimento pode ser buscado na rede pública de saúde. Para ter acesso, procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência. Lá, você será acolhido por uma equipe de [enfermagem] e [médicos] que farão a avaliação inicial e, se necessário, o encaminharão para acompanhamento com [psicólogos], [psiquiatras] ou outros especialistas da área da [Saúde Mental], dependendo da gravidade do caso.



Sobre o Dr. Thyago Henrique

O Dr. Thyago Henrique é [médico] com formação pela Universidade José do Rosário Velano, com pós-graduação em [Psiquiatria] pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein – SP. Atualmente é mestrando em Neurociências pela University of Orlando, em parceria com o Instituto Conhecimento Integrado – Centro Educacional, e doutorando em [Psicologia] Clínica pela Christian Business School (CBS). Sua trajetória é marcada pela dedicação à ciência, à educação e à democratização do conhecimento sobre [Saúde Mental].


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